Avassalador o ato eleitoral do Benfica e promessas de uma segunda volta absolutamente escaldante. Sócios têm reservas sobre a mudança e os mais antigos, como sempre, decidem
22 anos depois de ter sido inaugurado, o Estádio da Luz — e todas as outras 106 secções de voto espalhadas por Portugal e pelo estrangeiro — testemunhou um dia histórico e que dificilmente se repetirá durante muito tempo. O recorde do Barcelona (57.088) não foi ultrapassado, foi esmagado por 85.710 sócios que deram uma extraordinária prova de democracia e civismo, depois de semanas a fio pintadas por um nível baixo na campanha.
É fácil depreender que, uma vez mais, os sócios de maior antiguidade (50 votos) tiveram um peso importante para que Rui Costa parta para a segunda volta com 12 pontos de vantagem sobre Noronha Lopes. No universo de quase 86 mil sócios, foram apenas 5.789 os que preferiram o maestro a Noronha, mas a diferença votos foi bem mais substancial (209.837) e que permite levantar algumas questões e tirar outras tantas certezas.
Os sócios com 50 votos foram o grande bastião de Luís Filipe Vieira — juntamente com as Casas — nos 18 anos como presidente do clube e Rui Costa herdou o mesmo carinho dessa larga franja associativa, que ainda olha para o presidente como o menino que começou a carreira na Luz e para lá voltou no seu ocaso. E, por isso, quiseram, depois de um mandato desastroso, pautado por resultados desportivos muito aquém, dois treinadores despedidos um mês depois de começar a temporada e uma política errónea de contratações, dar-lhe um renovado voto de confiança.
Os sócios com 50 votos foram o grande bastião de Luís Filipe Vieira — juntamente com as Casas — nos 18 anos como presidente do clube e Rui Costa herdou o mesmo carinho dessa larga franja associativa, que ainda olha para o presidente como o menino que começou a carreira na Luz e para lá voltou no seu ocaso. E, por isso, quiseram, depois de um mandato desastroso, pautado por resultados desportivos muito aquém, dois treinadores despedidos um mês depois de começar a temporada e uma política errónea de contratações, dar-lhe um renovado voto de confiança.

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