quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
A OMISSÃO
A omissão, é, hoje, uma das formas mais cínicas de censura ou racionamento noticiosos, ainda que também mais detectável, perante a míriade das redes informais e sociais.
No futebol, a parcialidade é quase incontornável para o adepto militante fervoroso, seja qual for o seu clube. Mas, nos mídia há que evitá-la com irrepreensíveis profissionalismo, ética e deontologia.
Há, felizmente, muitos e excelentes exemplos.
Mas há também situações inaceitáveis. As transmissões de alguns jogos pela SPORT TV, são, na minha opinião, useiras e vezeiras, num censurável inviesamento. Nem me refiro a alguns comentários e a (não) repetições de imagens e as linhas imaginárias. Apenas lembro, por exemplo, que no FC Porto-Benfica no Dragão não houve imagens do sector dos adeptos dos encarnados. Mesmo no fim, após o golo do empate e filmando os jogadores a agradecer o seu apoio, nem um segundinho sequer a câmera se virou para os adeptos. Não fosse o barulho (por enquanto, mais difícil de omitir), teria julgado que no Dragão só teria havido portistas. Pois, no sábado, em Guimarães passou-se exatamente o mesmo. Só vitorianos. Benfiquistas? Nicles, a avaliar pela insuspeita transmissão.
Outro exemplo dos últimos dias foi o do descarado penalty não assinalado a favor do Vitória de Setúbal, ao minuto 71, na Taça da Liga. Lá que os dirigentes sportinguistas forcem a amnésia desse momento, percebe-se, mas que a generalidade da comunicação social o tenha ignorado é branquear e distorcer a análise do jogo e da arbitragem. Inaceitável é a omissão daquele momento no resumo disponibilizado pelo canal transmissor.
Bagão Félix, in a bola
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