Timings de Svilar e Sá foram antecipados e coincidiram
Três jogos na Champions, três derrotas. Vida difícil para os clubes portugueses. Às derrotas, ficaram ligados os nomes de José Sá e Svilar, guarda-redes inexperientes nestas andanças e que tiveram um batismo de fogo. O tempo não pára, mas talvez tenha andado depressa demais. Em circunstâncias diferentes, foram lançados às feras e, como seria admissível acontecer, em contextos de tamanha exigência e pressão, acabaram por não resistir e cometeram falhas comprometedoras. As razões que conduziram a estas opções foram distintas. No caso do Benfica, Svilar é o guarda-redes em quem Rui Vitória está decidido a apostar em definitivo. É, portanto, uma questão de convicção e coerência do treinador e o facto de ter dito, mal terminou o encontro, que Svilar jogava domingo nas Aves não deixa margem para equívocos. Se fez bem em lançá-lo diante do Manchester isso já é outra história. Havendo Júlio César, talvez não houvesse necessidade. A escolha de José Sá tem outros fundamentos. É difícil ‘engolir’ a opção técnica, ainda que em última análise todas o sejam. A posição do internacional sub-21 português torna-se aparentemente mais frágil, pois as razões que o levaram a ser titular não se sustentam num argumento consistente, pelo menos que seja conhecido. Sá é um ótimo guarda-redes e reúne condições para ter um grande futuro. Se for aposta firme de Conceição, é bom que fique claro que também é por convicção e não por birra ou teimosia. Marco silva continua a deixar… marca O Watford de Marco Silva joga hoje em Stamford Bridge, casa do campeão Chelsea. A equipa do técnico português está no 4.º lugar e já defrontou Liverpool (empate), Manchester City (derrota, única no campeonato) e Arsenal (vitória). Cada vez se duvida mais que volte um dia.
António Magalhães, in Correio da Manhã
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