Águias golearam o Vilaverdense com seis golos sem resposta; diferença de valores foi evidente e superioridade entre primeiro classificado e 'lanterna vermelha' foi incontestável.
O contraste acentuado entre o líder da Liga feminina, o invicto Benfica, e o último classificado Vilaverdense, que ainda não pontuou em todo o campeonato, indiciava um resultado desequilibrado e tal acabou por confirmar-se, com as águias a vencerem com concludentes seis golos sem resposta. Um resultado atingido com naturalidade e com três golos apontados em cada parte.
A superioridade encarnada foi incontestável e logo aos quatro minutos Cristina Martin-Prieto viu embater no poste a sua primeira tentativa, defendida por Luíza Jesus, que nos minutos seguintes esteve em evidência ao adiar sucessivamente o primeiro golo das águias com defesas eficazes.
Só após a meia hora de jogo o Benfica conseguiu ultrapassar a resistência da brasileira através da sua goleadora, Martin-Prieto, que surgiu solta ao segundo poste a encostar após bom trabalho de Mimi Alidou aos 32.
As águias acentuaram a pressão e logo depois Jody Brown atirou ao poste aos 34’, um minuto antes de voltar a estar em evidência e servir Cristina Martin-Prieto para o segundo golo benfiquista… e o segundo da conta pessoal.
Até ao intervalo, a internacional espanhola ainda voltaria a marcar, chegando ao hat-trick, de cabeça, correspondendo ao cruzamento de Marit Lund aos 42’ e, inspirada, continuou a semear o perigo na área do Vilaverdense na segunda parte.
Aos 58’, o Benfica voltou a marcar e, desta feita, não por Martin-Prieto: Anna Gasper apontou um golo sensacional, dominando com o peito antes de atirar fulminante de pé esquerdo para o 4-0 e, apenas cinco minutos depois, a alemã voltou a contribuir de forma determinante para o quinto golo da partida, batendo um canto em força e contra a cabeça de Constança Fernandes, defensora adversária que não evitou o auto-golo.
Se Cristina Martin-Prieto foi a protagonista da 1.ª parte, Gasper foi a figura da segunda e, não contente com o golo e a contribuição direta para mais um, a germânica assistiu Neide Guedes, que precisou de apenas dez minutos em jogo para assinar o sexto e último golo da partida.
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