sexta-feira, 16 de setembro de 2016

RUI MAIS UMA VEZ EM GRANDE


Com o apoio dos melhores adeptos do mundo

NUNCA ME PREOCUPEI COM AS TENTATIVAS DE ISOLAMENTO MEDIÁTICO, PORQUE AS CONVICÇÕES E OS PRINCÍPIOS ACABAM, SEMPRE, POR VENCER.

1Porque será que andam tão preocupados comigo, com aquilo que eu digo, onde falo ou escrevo e nos cargos que ocupo? Tantos ataques - da mais diversa natureza, através dos mais diversos meios e a propósito de tudo e de nada - com um único objetivo: calarem-me.
Sabemos - todos - quem são e porque andam por aqui, mas não me peçam para dizer os nomes, por razões de decência inteletual e de higiene mental. Só tem esse objetivo, recorrendo, mesmo, ao ataque pessoal, o que não deixa de corresponder ao caráter da maioria esmagadora deles. Até porque, se não for isto, não sabem fazer mais nada. Têm entre mãos uma missão impossível! Pela razão que sabem que me assiste e porque a esmagadora (esmagadora. mesmo) maioria de seis milhões de portugueses só não lhes diz o que eu digo (ou pior) porque não tem acesso aos órgãos de comunicação social.
Nunca me preocupei com as tentativas de isolamento mediático, até porque as convicções e os princípios acabam, sempre, por ganhar. Tive, por isso, em que senti que poderia estar sózinho, apesar de ter toda a razão do mundo. O que não é o caso, desta vez! Tenho toda a razão do mundo e estou com a melhor companhia do mundo. Passando a publicidade, não se trata, provavelmente, dos melhores adeptos. Eles, os do Benfica, são - mesmo - os melhores do mundo! E estar com eles, sentir o seu apoio diário, é a única coisa que me preocupa. Reconheço que aos que fazem de mim um alvo, também. E, por isso, me querem calar. Eles lá sabem porquê! Eu também!
Mas, sabendo bem porque me querem calar, não tenho medo nem deles, nem do que dizem. Para bom entendedor...

Benfica, Rui Vitória e a Liga dos Campeões
2O Benfica deu as boas vindas ao Besiktas neste seu regresso à Liga dos Campeões, seis anos depois, com um empate com que nunca sonharam, a avaliar pelas suas reações. Ou, melhor, achavam um sonho - a julgar pela maneira efusiva como festejaram o golo do empate. Uma equipa forte, com bons jogadores, com a vantagem de alguns conhecerem o futebol português. O Benfica entro muito bem, com uma boa primeira parte, mas ressentiu-se na segunda metade. Não sendo desculpa para o resultado, ou até para alguma falta de lucidez após a saída de Fejsa, o boletim clínico anterior ao jogo era crítico: Jardel, Jonas, Jovic, Raúl Jiménez e Mitroglou. E Rafa, que, depois da seleção, chegou, treinou, viajou para Arouca, jogou, sofreu um pénalty não assinalado e se lesionou!
Rui Vitória, tal como na sexta feira, inventou uma soluçao eficaz, com boas exibições.
Ederson (um gigante entre os postes), Grimaldo e Nélson Semedo (com uma disponibilidade para estar em todo o lado), Lindelof e Lisandro (sempre seguros), Fejsa (que grande jogador), André Horta (do Benfica desde pequenino - literalmente - com outra exibição consistente, dando indicações de que, a continuar a trabalhar e a crescer a este ritmo, teremos um grande médio), Gonçalo Guedes (grande jogo, apenas manchado pelo falhanço que podia ter resolvido o jogo), num grupo bastante equilibrado. Ainda faltam muitos jogos e isto só agora começou. Uma nova época, um novo desafio, mas, ainda assim, a mesma determinação. Mas a história de um campeonato ou de uma competição não é feito de um resultado só. Não obstante o empate bem amargo - pelo que as duas equipas fizeram em campo, mas sobretudo por ter sido cedido no último minuto - não posso deixar de fazer referência a Rui Vitória, que além do grande caráter me contagia com o seu discurso e atitude, de grande ambição, ao encontro daquilo que penso e defendo.
Recentemente, veio dizer publicamente ser possível conquistar a Liga dos Campeões (o que eu já disse, vezes sem conta). Mas o que hoje quero realçar é a extraordinária facilidade com que supera eficazmente as adversidades. Sabe qual é o caminho, que não passa pela ambição (desmedida) em querer resultados imediatos, que poderiam implicar não apostar na juventude da formação. Antes pelo contrário, Rui Vitória não exige jogadores já formados, jogadores que basta serem geridos, porque, como lele gosta de afirmar, repetidamente, «às vezes, de um problema sai uma oportunidade». E esse problema, tem sido, para já, a oportunidade de Gonçalo Guedes e de outros, como aconteceu no ano passado para Ederson, Nélson, Lindelof ou Renato.
Mas independentemente das oportunidades das oportunidades concretas que são dadas a cada um dos nossos jovens jogadores - que, inevitavelmente, me deixam muito satisfeito enquanto vice-presidente, mas sobretudo enquanto sócio e adepto - retenho as palavras de Rui Vitória a propósito de José Gomes, quando afirmou ; «é o exemplo daquilo que é hoje a qualidade dos jogadores do Benfica».
Um treinador que não tem só o cuidado de dar alento aos mais novos que são utilizados, como também tem a preocupação de amparar e dar conforto aos mais novos que, fruto das circunstâncias, ainda não foram utilizados. De facto, só com um treinador assim será possível criar uma equipa jovem, bastante irreverente, na qual os mais novos tem a devida oportunidade de quem tem a obrigação de lhas dar todas. Porque, e citando sempre o professor Manuel Sérgio (um dia deste tenho que escrever só sobre ele), «o fundamento do futebol é o ser humano, a tática vem muito depois». E, no Benfica, hoje, antes de cada jogador, está um homem!

A nova paixão dos invejosos?
3Talisca é, desde terça feira à noite, a nova paixão futebolística de quem nos inveja! Mas isso não nos deve fazer esquecer - sem exageros positivos ou negativos - o tempo que passou connosco.
Sabemos como Talisca chegou ao Benfica. Ninguém se esquece do início da grande temporada que fez, depois de um período em que não gozou férias, pela sucessão de calendários desportivos, tendo tido influência nas primeiras vitórias dessa época e na conquista desse campeonato. Mesmo que isso significasse - como veio a acontecer - abdicar de Bernardo Silva (é bom que o recordemos). Depois dessa euforia inicial, continuou sem a utilidade do início da sua primeira época no Benfica, apesar de o treinador ser o mesmo. Com a mudança de treinador, nada se alterou e Talisca teve o seu último momento de glória com a camisola encarnada no golo de livre direto que fez ao Bayern.
Mas, num exercício de memória e de humildade, recordamos, sempre, as saudades que tinhamos do jogador que chegou a Portugal. Isso resolverá as nossas dúvidas em relação à decisão da sua saída.
Sem palavras, como sem palavras deixarei a maneira como festejou o golo, que motivou a interpelação de vários ex-colegas seus. Como diriam os chineses, «ninguém foge à sua sombra».

RGS in a bola

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