"O ataque ao nosso autocarro foi um acto criminoso, cobarde e que nos deve fazer reflectir. Recuso-me a aceitar que possam ter sido benfiquistas a perpetuar semelhante atrocidade. Nenhum adepto do SL Benfica, por mais revoltado e angustiado que estivesse após o jogo, jamais cometeria semelhante crime. Quem no seu juízo perfeito ataca os seus e põe em perigo a vida daqueles que mais admira?
Só espero que não aconteça o mesmo que aconteceu há nove anos, quando o nosso presidente e o seu competente e dedicado motorista foram vitimas de um atentado, após um jogo em Paços de Ferreira. Nunca se descobriram os autores desse comportamento miserável, e temo que a culpa volte a morrer solteira. A hegemonia que o SL Benfica alcançou no desporto nacional, durante esta década, deve-se em grande parte aos fantásticos adeptos que acompanham as nossas equipas para todo o lado. Temos adeptos fervorosos, que são capazes de dar tudo pelo Clube, prejudicando mesmo as suas vidas pessoais, familiares e profissionais. Muitos deles fazem sacrifícios sobre-humano para estarem sempre com a equipa. Os No Name e os Diabos Vermelhos têm provas dadas de grande benfiquismo, e devemo-lhes muitas conquistas. Considero injustas as acusações que fazem a estes nossos dois grupos de associados que têm uma paixão inesgotável pelo Clube. Um clube que tem E Pluribus Unum como lema jamais poderá tolerar no seu seio alguém com práticas violentas. Felizmente, Deus protegeu-nos. Felizmente, Weigl e Zivkovic estão recuperados e irão ajudar a equipa a conquistar o bicampeonato. O nosso presidente disse tudo no comunicado e na sua brilhante intervenção, no final da assembleia geral da Liga. O Benfica exige resultados das autoridades competentes. A impunidade não pode continuar."
Pedro Guerra, in O Benfica
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